quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Segundo dia na Irlanda

Dublin é um lugar maravilhoso, está muito frio, tudo cinzento, não é uma cidade muito grande, fácil de andar, com um canal cortando-a ao meio, aí fica fácil se localizar.

Ontem a noite fomos a um pub ouvir um senhor tocando músicas celtas - eles realmente são muito patriotas, praticamente se escuta isso em todo lugar, e todos sabem as letras de cor, eu só conhecia através de coisas meio fakes como Blackmore´s Night, Lorena McKennitt  e Enya.


Hoje andamos pela cidade inteira, o povo tem cara de sofrido mas é muito simpático e alegre, e em todo lugar vemos referências de sua história, seja na política, literatura ou música - não vi nada com relação a Bono Vox ainda.


Abaixo estão fotos que tirei no Museu dos Escritores Irlandeses, outro lugar emocionante

Yeats


William Butler Yeats, muitas vezes apenas designado por W.B. Yeats, (Dublin, 13 de Junho de 1865Menton, França, 28 de Janeiro de 1939) foi um poeta, dramaturgo e místico irlandês. Atuou ativamente no Renascimento Literário Irlandês e foi co-fundador do Abbey Theatre.
Suas obras iniciais eram caracterizadas por tendência romântica exuberante e fantasiosa, que transparece no título da sua colectânea de 1893, The Celtic Twilight ("O Crepúsculo Celta"). Posteriormente, por volta dos seus 40 anos, e em resultado da sua relação com poetas modernistas, como Ezra Pound, e também do seu envolvimento activo no nacionalismo irlandês, seu estilo torna-se mais austero e moderno.
Foi também senador irlandês, cargo que exerceu com dedicação e seriedade. Foi galardoado com o Nobel de Literatura de 1923. O Comité de entrega do prémio justificou a sua decisão pela "sua poesia sempre inspirada, que através de uma forma de elevado nível artístico dá expressão ao espírito de toda uma nação." Em 1934 compartilhou o Prémio Gothenburg para poesia com Rudyard Kipling.

George Bernard Shaw


George Bernard Shaw (Dublin, 26 de julho de 1856Ayot Saint Lawrence, 2 de novembro de 1950) foi um dramaturgo, romancista, contista, ensaísta e jornalista irlandês. É autor de comédias satíricas que o tornaram espírito irreverente e inconformista.
Filho de uma tradicional mas empobrecida família protestante, foi de início instruído por um tio, mas rejeitou a educação escolar e aos 16 anos empregou-se em um escritório. Adquiriu amplo conhecimento artístico graças à mãe, Lucinda Elizabeth Gurly Shaw, e às freqüentes visitas à National Gallery da Irlanda. Decidido a se tornar escritor, foi morar em Londres em 1876, porém por mais de dez anos seus romances foram recusados por todos os editores da cidade, assim como a maior parte dos artigos enviados à imprensa. Tornou-se vegetariano, socialista, orador brilhante, polemista e fez as primeiras tentativas como dramaturgo.
Em 1885 conseguiu um trabalho fixo na imprensa e, durante quase uma década, escreveu resenhas literárias, críticas de arte e brilhantes colunas musicais. Sua atividade literária, em especial a produção teatral, foi uma seqüência de sucessos; destacou-se também na crítica literário, teatral e musical, na defesa do socialismo, criação de panfletos, ensaios sobre assuntos políticos, econômicos e sociais, sendo ainda um prolífico epistológrafo. Como crítico de teatro da Saturday Review (1895), atacou insistentemente a pobreza qualitativa e artística da produção teatral vitoriana.
Durante a Primeira Guerra Mundial, interrompeu sua produção teatral e publicou um polêmico panfleto, Common Sense About the War, no qual considerava o Reino Unido, os aliados e os alemães igualmente culpados e reivindicava negociações de paz.
Recusou o Nobel de Literatura de 1925 e, em suas últimas peças, intensificou as pesquisas com a linguagem não-realista, simbolista e tragicômica. Por cinco anos deixou de escrever para o teatro e dedicou-se ao preparo e publicação da edição de suas obras escolhidas (1930-1938), e ao tratado político The Intelligent Woman's Guide to Socialism and Capitalism (1928). A sua correspondência também foi publicada, destacando-se a troca de cartas com o escritor H. G. Wells.

Lingua estranha

Percebi ao chegar q todas as placas tem sempre ingles e uma lingua estranha aqui na Irlanda, e resolvi pesquisar, olha que legal que descobri:


O irlandês (Gaeilge), também conhecido como gaélico irlandês ou simplesmente gaélico, é um idioma falado como língua nativa na ilha de Irlanda por cerca de 104 mil pessoas, predominantemente nas zonas rurais ocidentais da ilha. O irlandês era a língua principal da ilha antes de os ingleses conquistarem-na durante a Idade Média.

História

A partir de 1922, com a independência da República da Irlanda (chamado originalmente "Estado Livre Irlandês"), o irlandês passou a ser, juntamente com o inglês, o idioma oficial deste país. Desde 13 de junho de 2005, o irlandês é um dos idiomas oficiais da União Européia. Desde 1998, com o Acordo de Belfast, o irlandês é também reconhecido como língua minoritária na Irlanda do Norte. O irlandês é atualmente a língua materna de pouco mais de 2% da população da República da Irlanda. As comunidades e regiões onde se fala o irlandês são chamadas Gaeltachtaí (no singular, Gaeltacht). A Gaeltacht com maior população é Conamara, no Condado de Galway (Contae na Gaillimhe) e nas Ilhas de Aran (oileáin Árann).
Pelo fato de o governo irlandês tornar obrigatório o estudo do idioma nas escolas públicas, muitas pessoas falam-no como segunda língua. A maioria das pessoas tem, ao mínimo, uma noção básica do idioma. Conquanto seja o inglês o idioma predominante da República da Irlanda, ao largo da ilha (principalmente nos Gaeltachtaí) há vários jornais, revistas e emissoras de rádio em língua irlandesa. Outrossim, desde 1996 há um canal de televisão em língua irlandesa chamado Teilifís na Gaeilge (televisão em irlandês), o TG4.
Os três dialectos irlandeses principais são: Ulster, no norte; Munster, no sul; e Connacht, na região central e ocidental da ilha. O irlandês é um dos membros da divisão gaélica das línguas célticas.

Teatro Abbey


O Abbey Theatre, também conhecido como National Theatre of Ireland (Teatro Nacional da Irlanda), está localizado em Dublin. O teatro Abbey teve a sua inauguração a 27 de Dezembro de 1904 e, apesar de o edifício original ter sido destruído num incêndio em 1951, continuou a apresentar espectáculos de forma mais ou menos continuada até aos dias de hoje. Foi o primeiro teatro subsidiado pelo estado no mundo anglófono - de facto, desde 1925 que recebe um subsídio anual do Estado Livre Irlandês.

Johnathan Swift

Um dos meus escritores preferidos, um dos criadores da sátira com seu livro AS VIAGENS DE GULLIVER, de 1726 - um livro maravilhoso que faz duras críticas à socieade, à política e à própria humanidade, um dos melhores livros que já li. Neste livro, por exemplo, ele previu que Tiririca seria eleito. Este livro merece um post completo, por isso não vou me demorar muito.

Swift está sepultado na Catedral de St. Patrick, atravessei a cidade toda para ver o seu túmulo, mas cobrava 5,50 Euros para entrar na igreja, e como eu acho isso um absurdo, fiquei só na porta com essa cara


Swift morreu em 1745, surdo e louco, em sua lápide ele pediu para escreverem:

"Aqui jaz o corpo de Jonathan Swift, doutor em Teologia e deão desta catedral, onde a colérica indignação não poderá mais dilacerar-lhe o coração. Segue, passante, e imita, se puderes, esse que se consumiu até o extremo pela causa da Liberdade".

Museu dos Escritores Irlandeses

E eu com cara de Oscar Wilde aí

Eu já sabia que seria emocionante, mas foi também muito surpreendente. É incrivel o tanto de escritores irlandeses, deve ser o lugar que mais teve escritores no mundo, dado o tamanho do lugar, anotei em um caderninho o nome de mais de 30 que eu nunca ouvi falar, agora é pesquisá-los e incluir no currículo.

No museu encontramos estátuas, escritos, primeiras edições, e até áudios de livros famosos, além de muitos quadros explicativos com muitas informações importantes. No final ainda tem uma livraria baratinha onde comprei (em inglês, claro) Drácula, de Bram Stoker - havia um Museu de Bram Stoker aqui, pena que foi fechado a poucos anos atrás.

Uma das surpresas foi este autor na postagem abaixo, já gostei.

Brendan Behan

Este agora está na lista para ler o mais rápido possível


Escritor irlandês, Brendan Francis Behan nasceu a 9 de fevereiro de 1923, em Dublin. Na altura do seu nascimento, o seu pai encontrava-se encarcerado numa prisão inglesa por se ter envolvido na revolta irlandesa de 1916-1922. Toda a sua família nutria ideais anti-britânicos. Embora tivesse crescido nos bairros mais pobres da cidade de Dublin, conseguiu obter uma educação pouco usual nesse ambiente, em grande parte devido ao grau cultural dos pais, literatos e republicanos. Estudou em instituições católicas até aos catorze anos, quando começou a trabalhar como pintor de paredes. As suas ligações com o IRA começaram bastante cedo: aos nove anos de idade pertenceu a uma organização juvenil mantida pelo movimento e, nos finais da década de 30, foi estafeta ao seu serviço.
Em 1939 foi condenado a três anos de reformatório, por haver tentado fazer explodir uma embarcação de guerra inglesa no porto de Liverpool. Regressou à Irlanda após a sua libertação mas, em 1942, foi de novo condenado, desta vez a catorze anos de prisão pela tentativa de homicídio de dois polícias. Cumpriu pena na prisão de Mountjoy e na prisão militar de Curragh. Foi libertado, em 1946, em consequência de uma amnistia geral. Em 1947 foi condenado a uma pena de curta duração, em Manchester, por ter supostamente ajudado um membro do IRA a fugir da prisão. Foi durante o seu encarceramento que Behan começou a escrever, sobretudo contos, em que explorava formas estilizadas do dialeto de Dublin.
Em 1949 formou-se como marinheiro profissional, passando então grande parte do seu tempo no mar. Em 1952 foi deportado para França, e passou depois a repartir o seu tempo entre Paris e Dublin, escrevendo para a radiodifusão e para a imprensa irlandesa.
A sua primeira peça foi estreada em 1954. The QuareFellow condenava a pena de morte e a hipocrisia humana em relação a assuntos como o sexo, a religião e a política. A peça ganhou notoriedade em 1956, com uma representação num clube vanguardista.
Em 1958 publicou o seu romance mais conhecido, Borstal Boy. A obra baseava-se sobretudo nas experiências de vida de Behan enquanto detido na cadeia de Liverpool e no reformatório de Borstal. The Hostage (1958, O Refém), peça de teatro originalmente escrita em gaélico com o título An Giall, contava a história de um soldado britânico tornado refém num bordel gerido por um ex-comandante do IRA na zona mais duvidosa de Dublin. Foi aclamada em Londres, Paris e Nova Iorque.
A crítica que tanto o elogiou retratou-se, no entanto, talvez devido às afirmações contundentes que pronunciou contra ela. Disse dos críticos, em relação à escrita, serem "como eunucos num harém: sabem como é que se faz, viram-no a ser feito todos os dias, mas são eles próprios incapazes de o fazer".
Diz-se de Behan que passou a maior parte da sua vida entre o pub e a prisão. O alcoolismo inveterado levou-lhe a vida, aos quarenta e um ano de idade, num hospital de Dublin, a 20 de março de 1964.

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Dublin - capital da Irlanda

Após acordarmos cedo, meia hora de metrô e mais 1:45h de ônibus com o motorista fazendo medo dizendo que não ia dar tempo, com as benção de Nossa Senhora do Trânsito, finalmente chegamos ao aeroporto de Stansted - fora de Londres, pegamos um vôo "low-cost" de 50min engraçadíssimo - parecia a praia do futuro: tudo era vendido, e além dos comissários de bordo mostrando os produtos, ainda haviam anúncios no alto-falante. Com toque de corneta e tudo, chegamos em Dublin - capital da Irlanda (sim, a capital da Irlanda não é Bono Vox) às 11h da manhã, mais 40 min de ônibus e descemos no centro para ir ao hotel, como ainda faltava 1h para o check in, resolvemos seguir o conselho de Janick Gers (guitarrista do Iron Maiden), e fomos logo num autêntico "pub irlandês" - cheio de penduricalhos, fotos antigas e tudo o mais almoçar, tomar uma Pint gelada e ouvir música celta - à noite vai ter banda tocando.


Primeiro choque cultural: pedimos um "tradicional bife irlandês" e um "tradicional salmão defumado irlandês" - vieram um cozido (praticamente uma mão de vaca sem osso) e um sashmi de salmão - muuuuuuuuuuuuuuito gostoso!!! a comida em Londres não é boa.

Bom, mas o que eu vim fazer aqui nessa cidade cinza e fria?
Dublin é um berço de grandes escritores como Oscar Wilde, James Joyce, Bram Stoker, Johnathan Swift e outros. Também é sinônimo de boa música: Rory Gallagher, Gary Moore... ah, e U2 (Bono Vox, né?).
Interessante e que já chamou a atenção foi ver que tudo na cidade é escrito em inglês e numa língua que ainda não sei o que é, vou averiguar para ver se é realmente Celta.

ah, A Irlanda também é a terra do famoso Leprechaun

Amanhã devo ir no Museu dos Escritores e outros museus e galerias (são muitos), e para diversão aqui ainda tem as fábricas da cerveja Guiness (lembrou dos recordes né? procure a história na internet, muito legal) e do whisky Jameson

James Joyce



James Augustine Aloysius Joyce (Dublin, 2 de fevereiro de 1882Zurique, 13 de janeiro de 1941) foi um romancista, contista e poeta irlandês expatriado. É amplamente considerado um dos autores de maior relevância do século XX. Suas obras mais conhecidas são o volume de contos Dublinenses/Gente de Dublin (1914) e os romances Retrato do Artista Quando Jovem (1916), Ulisses (1922) e Finnegans Wake (1939) - o que se poderia considerar um "cânone joyceano". Também participou dos primórdios do modernismo poético em língua inglesa, sendo considerado por Ezra Pound um dos mais iminentes poetas do imagismo[1].
Embora Joyce tenha vivido fora de seu país natal pela maior parte da vida adulta, suas experiências irlandesas são essenciais para sua obra e fornecem-lhe toda a ambientação e muito da temática. Seu universo ficcional enraíza-se fortemente em Dublin e reflete sua vida familiar e eventos, amizades e inimizades dos tempos de escola e faculdade. Desta forma, ele é ao mesmo tempo um dos mais cosmopolitas e um dos mais particularistas dos autores modernistas de língua inglesa.


Oscar Wilde


Um dos maiores nomes da Literatura Inglesa, apesar da vida sofrida, Oscar Wilde foi "o cara", autor de várias frases de efeito e uma figura muito emblemática.

Oscar Wilde nasceu em 16 de outubro de 1854 em Dublin, Irlanda. Filho de William Robert Wilde, cirurgião-oculista que servia à rainha. Sua mãe, Jane Speranza Francesca Wilde, escrevia versos irlandeses patrióticos com o pseudônimo de Speranza.

Foi educado no Trinity College, Dublin e mais tarde em Oxford. Lá ele recebe a influência de Walter Pater e da doutrina da "arte pela arte". Em 1879, vai para Londres, para estabelecer-se como líder do "movimento estético". Em 1881 é publicada uma coletânea de seus poemas. Em 1882, sem dinheiro, aceita participar de um ano de viagens entre USA e Canadá. Essa viagem lhe rendeu fama e fortuna.

Em 1884, casa-se com a bela Constance Lloyd. Com a publicação de "Retrato de Dorian Gray", sua carreira literária deslancha. Oscar e Constance tinham 2 filhos: Cyril e Vyvyan. Mas uma noite, Robert Ross, um hóspede canadense jovem, seduziu Oscar e forçou-o, finalmente, a confrontar-se com seus sentimentos homossexuais que o perseguiam desde a época em que era estudante.

Anos depois Oscar foi preso com acusações de conduta homossexual e sentenciado a 2 anos de prisão com trabalhos forçados, sendo a última parte em Reading Gaol. As condições calamitosas da prisão causaram uma série de doenças e o levou às portas da morte. Foi declarada, ainda, sua falência.

Morreu como um homem arruinado em 30 de novembro de 1900.

Algumas das frases de Oscar Wilde que mais gosto:


Viver é a coisa mais rara do mundo. A maioria das pessoas apenas existe.


A vida é muito importante para ser levada a sério


Devem-se escolher os amigos pela beleza, os conhecidos pelo caráter e os inimigos pela inteligência.


O pessimista é uma pessoa que, podendo escolher entre dois males, prefere ambos.

Posso resistir a tudo, menos à tentação
Egoísmo não é viver à nossa maneira, mas desejar que os outros vivam como nós queremos.

e há muito mais aqui: http://pensador.uol.com.br/frases_de_oscar_wilde/
 
 

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Abbey Road


Considerado por muitos o melhor disco dos Beatles (às vezes eu acho que é o Revolver), Abbey Road foi a despedida do quarteto de Liverpool. Existem muitas lendas a respeito da capa:

1. A capa mostra os quatro Beatles cruzando uma rua, simbolizando um funeral. John está de branco (cor do luto para algumas religiões orientais). Ringo está de preto (luto no Ocidente).
2. Paul anda com o passo trocado e está descalço (algumas religiões enterram seus mortos sem sapatos).
3. No lado esquerdo da rua tem um fusca (que em inglês é conhecido como beetle) com a placa “28 if”. Ou seja, Paul faria 28 anos, se (if) não tivesse morrido aos 27. Também tem um carro funerário estacionado do lado direito da rua.


Segundo eles mesmos, foi somente falta de vontade em pensar em algo para a capa. O certo é que essa singela faixa de pedestres em frente ao estúdio onde eles gravaram seus discos, hoje é patrimônio histórico da humanidade, e todos os dias milhares de beatlemaniacos (como este que vos escreve) vira criança imitando os ídolos cruzando esta faixa, geralmente ao estilo do seu Beatle preferido - por isso eu fui descalço, e aproveitei para batizar também a minha mais nova aquisição, o baixo hofner, que se tornou a marca registrada do Macca.

sábado, 27 de agosto de 2011

Baby - o primeiro computador ingles

 Em dezembro de 1946 Fred Williams e Tom Kilburn desenvolveram a tecnologia de armazenamento. Kilburn construiu um computador eletrônico, que usava como memória o tubo de Williams. Era uma máquina experimental, a "Small-Scale Experimental Machine", denominado "Baby" Machine.


Neste protótipo foi executado pela primeira vez, um programa armazenado na memória interna de um computador digital com a apresentação correta do resultado, em forma binária, no tubo de Williams, precursor dos monitores.

Assim, "Baby" foi o primeiro computador com armazenamento de programas a executar um programa de fato, em 21 de junho de 1948. Havia 3 programas para demonstrar o funcionamento da máquina, sendo que um eles foi redigido por Alan Turing.


Aí está o Baby, no MOSI - Manchester, e está escrito que os ipads ao lado que dão as informações tem uma velocidade 10.000x maior que a dele

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Robin Hood existiu?

Nao!!!

na verdade, na epoca, marginais desconhecidos recebiam o apelido pejorativo de Robe Hobe ou outros nomes parecidos, com o passar dos tempos, baladas foram cantadas sobre alguns feitos desses marginais, quando as crianças começaram a se interessar pelas baladas, inventaram uma nova versão em que o tal Robin Hood roubava dos ricos para dar aos pobres, como uma forma de lição autruística.

Essa mensagem abaixo está no Museu do Castelo de Nottingham:




Seja qual for sua crença, Robin Hood ainda está vivo nas mentes das pessoas em todo o mundo, e para a maioria ele é um herói de verdade.
Há diferentes visões sobre a origem da lenda, mas nenhuma pode ser provada.
O que é importante é o que Robin Hood simboliza para muitas pessoas e como as estórias se encaixam nas necessidades e aspirações de cada geração através dos séculos.
Robin Hood continua a capturar os corações e a imaginação dos contadores de estórias que há em cada um de nós.
Para qualquer um em busca da lenda de Robin Hood, aqui no Castelo de Nottingham é o lugar para começar sua jornada.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

de volta a Londres


Elementar, meu caro Watson...


221B Baker Street é uma das moradas mais famosa da literatura. É a residência londrina fictícia do detetive Sherlock Holmes, criado pelo escritor Sir Arthur Conan Doyle.
Baker Street tinha a sua localização no West End, zona onde os cidadãos londrinos mais abastados residiam. A zona inclui Mayfair, Kensington e Regent's Park.
O endereço poderia indicar um apartament no primeiro andar (daí o B) de uma residência no que era originalmente um terraço Georgiano. O B pode, no entanto, se referir a toda a casa. Está situado no norte de Baker Street, perto do Regents Park. A rua é muito mais estreita do que representada em alguns filmes das aventuras de Holmes, sendo uma artéria importante no tráfego norte-sul da cidade e era tão congestionada na época de Holmes quanto o é hoje.

O verdadeiro 221 B Baker Street

Na verdade, 221B Baker Street nunca existiu, e presume-se que Conan Doyle escolheu aleatoriamente este número fictício. A rua corria de Norte para Sul iniciando a numeração desde o número 1 e terminando no 85. Quando os edifícios foram renumerados, em 1930, tornando a rua muito mais extensa, uma grande parte do bloco 200 foi atribuída a um edifício Art Deco conhecido como Abbey House, construído em 1932 para a Abbey Road Building Society (mais tarde Abbey National). Foram-lhe atribuídos os números 215-229, e foi ocupado pela sociedade até 2002. A morada torna-se assim real. Quase que imediatamente, a sociedade começou a receber cartas endereçadas a Sherlock Holmes de pessoas de todo o mundo. O volume era tal que acabou criando um "Secretariado para Sherlock Holmes" para organizar toda a correspondência. Em 1999, Abbey National patrocinou a criação de uma estátua de bronze, de quase três metros, de Sherlock Holmes, que agora pode ser vista na entrada da estação de metrô Baker Street.

 


Nottingham


Conhecida por ser a terra da lenda de Robin Hood, esta cidade bucólica e muito organizada foi muito importante em vários eventos da história da Inglaterra, com papel importante na época do Domesday Book - o primeiro recenseamento do mundo, e na guerra civil onde Oliver Cromwell conseguiu derrubar a monarquia e  o país se tornou uma república por 11 anos. Para saber mais sobre isso, é só visitar o castelo de Nottingham - um museu muito bacana e interativo com muito mais que tudo isso q já falei. A cidade é linda e aconchegante.

Lord Byron


George Gordon Byron, 6º Barão Byron (Londres, 22 de janeiro de 1788Missolonghi, 19 de abril de 1824), melhor conhecido como Lorde Byron, foi um destacado poeta britânico e uma das figuras mais influentes do Romantismo, célebre por suas obras-primas, como Peregrinação de Child Harold e Don Juan (o último permaneceu inacabado devido à sua morte iminente). Byron é considerado como um dos maiores poetas europeus, é muito lido até os dias de hoje.
A fama de Byron não se deve somente aos seus escritos, mas também a sua vida — amplamente considerada extravagante — que inclui numerosas amantes, dívidas, separações e alegações de incesto.
Encontrou a morte em Missolonghi, onde estava lutando ao lado dos gregos pela sua independência da opressão turca. Segundo consta, a causa da morte parece ter sido uremia, complicada por febre reumática. Sua filha, Ada Lovelace, colaborou com Charles Babbage para o engenho analítico, um passo importante na história dos computadores.

Lord Byron influenciou muitas bandas de rock, em particular o The Doors, e no Brasil foi uma grande influência para os ultra-românticos, como Alvares de Azevedo

D H Lawrence


David Herbert Lawrence ou D. H. Lawrence (Nottingham, 11 de Setembro de 1885Vence, 2 de Março de 1930) foi um controverso e prolífico escritor inglês, conhecido pelos seus romances, poemas e livros de viagens. Pertence à escola modernista.
A sua obra aborda temas considerados controversos no início do século XX, como a sexualidade e as relações humanas por vezes com características destrutivas e estende-se a praticamente todos os géneros literários, tendo publicado novelas, contos, poemas, peças de teatro, livros de viagens, traduções, livros sobre arte, crítica literária e cartas pessoais.
Em conjunto, a obra expõe uma alargada reflexão sobre os efeitos desumanizantes da modernidade e da industrialização. Os temas que Lawrence abordou tornaram a obra importantíssima para a compreensão de uma época influenciada por Freud e por Nietzsche.
"O Amante de Lady Chatterley" foi proibido na época e passou a circular clandestinamente. "O Arco Íris" foi considerado obsceno. E "Mulheres Apaixonadas" foi recusado pelos editores de Londres, só foi publicado cinco anos depois em Nova Iorque.
Além de escritor, Lawrence também era pintor e produziu muitas obras expressionistas.


quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Manchester


É a terceira maior cidade da Inglaterra, não tinhamos muitas referências da mesma, apenas sabiamos que era um lugar cheio de pubs e muitas bandas novas surgiram lá, como Oasis, Smiths e outras

a primeira impressão q tivemos foi q estavamos chegando era em Olinda, a pracinha perto do hotel estava lotada, uma banda muito legal tocando, tb haviam peças de teatro e muita gente animada por la, parece ser muito bom ser criança em Manchester.

MOSI - Museum of Science and Industry


A missão em Manchester era visitar o MOSI, e, como tudo aqui, foi muito melhor do que eu imaginava, é um lugar enorme, lindo e organizado, muito interativo... lá eu queria ver a Spinning Jenny - a primeira máquina de fiar, inventada por Ackwright, q foi o pontapé inicial da Revolução Industrial, abaixo foto da mesma.



Charles Dickens costumava visitar muito Manchester para colher material para suas histórias, uma das mais inspiradas em Manchester foi Hard Times.

sábado, 20 de agosto de 2011

Final de Liverpool

Hoje foi minha última noite em Liverpool - no Cavern Club, vendo beatles cover - muito bom, muito divertido!!!


Amanhã iremos para Manchester, e talvez eu não tenha internet por lá, terça iremos para Nottingham (terra de robin hood), não sei se terei internet tb, mas quarta estarei de volta a Londres e voltarei a postar no blog.

Beatles Tour


E agora vamos pegar um taxi e fazer uma tour pela história da banda que mudou o mundo, explicando algumas de suas músicas, afinal, Beatles também é patrimônio literal ingles.

Foi um passeio de 3h por lugares históricos e explicaçoes dos mesmos, com um motorista muito simpático, a única divergênca que tivemos foi que ele é fã de John e eu de Paul, mas chegamos a um acordo, para quem for em liverpool, o site do passeio é esse: http://www.beatlesfabfourtaxitour.com/


a tour termina nesse lugar aí embaixo que nem precisa explicar o que é...