sexta-feira, 16 de setembro de 2011

A Jornada Acabou - o Sonho não

Malas prontas, estou voltando para o Brasil após 31 dias de muita correria em busca da realização de um sonho de infância.
No saldo, mais do que positivo, tenho a dizer que foi uma experiência muito rica, aprendi muito mais sobre literatura inglesa nessa viagem do que em um mestrado ou algo semelhante, além de ter sido a melhor viagem que já fiz, e não foram poucas.
A comparação que faço para com o Brasil é apenas no sentido que o Brasil poderia seguir um caminho parecido, tem uma história muito rica, mas para que esta se perpetue é preciso a valorização do seu próprio povo,  o que acontece demais aqui na Grã-Bretanha, cada cidadão é um multiplicador de sua própria história.

Foi muito emocionante ver de perto pinturas e esculturas que só existiam nos meus livros da escola, pisar na faixa de pedestres de Abbey Road, sentir toda a magia de Stonehenge, estar perto de Shakespeare, enfim, tudo foi inesquecível.

Quem se sente tocado por esses valores, aconselho demais a vir também sentir tudo isso de perto, é uma terra maravilhosa para se visitar, achei o povo muito acolhedor e simpático. Morar não deve ser tão bom, pois não tem nem comparação com a vida de turista. Pretendo voltar mais vezes e conhecer outros lugares também.

Aproveito a reflexão dessa jornada para agradecer a três pessoas que foram muito importantes na minha formação e resignação para tudo isso: meu pai - que me mostrou os Beatles; minha mãe - que me colocou em um curso de inglês, numa época em que isso nem era tão comum ou fácil no Cariri; e minha esposa - que me ensinou a apertar o acelerador para viajar.

Espero ter, no mínimo, atiçado a curiosidade dos leitores e que outros também realizem os seus sonhos.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Charles Darwin



Charles Darwin é mais conhecido na biologia, mas foi um escritor britânico também, e fez um grande rebuliço no mundo religioso com a sua teoria da evolução.

Esta estátua dele está no Museu de História Natural em Londres, um museu muito legal, muito interativo, levamos dois dias para ver digamos 80% dele.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Stratford-Upon-Avon - a terra de Shakespeare

Que cidadezinha minúscula, e tão bem organizada, linda demais, com banheiros públicos espalhados pelo centro, super limpos e grátis, inclusive com um aviso que se você encontrar alguma sujeira, contate a prefeitura.

Foi engraçado chegar 11:30h e perceber que a cidade só acorda meio dia.

A cidade tem muitos velhinhos, todos simpáticos, e um parque lindo, onde o canal Avon cruza a cidade.

E o mais importante, é a terra natal do maior escritor de todos os tempos, William Shakespeare - precisa falar mais nada, não é mesmo?

A cidade oferece tours pelos pontos turísticos do escritor, mas preferi fazer a meu modo, e fui na casa onde ele nasceu, no teatro e no túmulo, dá pra fazer tudo a pé admirando o visual. A cidade deve ter mais teatros que o Estado do Ceará.

Shakespeare nasceu e viveu até casar em Stratford, depois mudou-se para Londres, e voltou ao se aposentar, morrendo por lá - alguns dizem de alcoolismo, outros de cancer.
No túmulo de Shakespeare, nessa plaquinha preta está dizendo tipo "abençoado quem cuida deste túmulo, e amaldiçoado seja quem remover esses ossos" - foi por medo disso que seus restos mortais não foram levados para a Abadia de Westminster, onde há uma sala monumento para ele e outros escritores. Alguns também dizem que foi o próprio Shakespeare quem pediu para colocar isso no túmulo, outros dizem que foram pessoas da cidade mesmo, para que ele continuasse sepultado na Igreja da Santíssima Trindade, em Stratford.

Foi um dos pontos mais emocionantes da viagem, de Shakespeare não é preciso falar muito.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Stonehenge

Foi emocionante após cerca de 1h e meia de viagem, ver aparecer de repente todo imponente o círculo de pedras mais famoso do mundo, localizado na planície da cidade de Salisbury-Inglaterra.

Não se sabe ao certo porque ele foi construído e reconstruído por várias civilizações no decorrer de mais ou menos 5 mil anos, é um grande mistério, se ele era simplesmente um monumento em louvor de algum deus, um cemitério, um lugar de culto religioso ou medicinal, um calendário (funciona, ele prevê as estações do ano), um aeroporto para naves espaciais ou algo além da imaginação.

Stonehenge exerce um grande fascínio também na literatura e cinema, várias obras o citam ou o mostram, como é o caso do filme AS BRUMAS DE AVALON ou do livro de Thomas Hardy, Tess of the d'Urbervilles.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Mistake´s Day

Foi como eu batizei o começo do dia hoje:

Acordamos as 6:30h para irmos para Stonehenge, como demos uma de brasileiros e não agendamos ou compramos antecipado, já estava lotado e ficou para segunda feira.

Sem Destino então, fomos tomar um café e pensar o que fazer (mas não falta), então fomos até St. Mary´s Church, a igreja onde foi filmado o filme CODIGO DA VINCI, estava fechada... tinha uma placa lá dizendo que ela não abre durante agosto e setembro (???).

Estava tudo tão estranho que fez até calor, o dia mais quente até então, cheguei até a suar na caminhada, mas nada comparado ao que acontece no Cariri.

Brincamos com a situação e Murphy foi "aperrear" outro, e aí então tudo começou a dar certo.

Teatro Globo

Um dos lugares que mais queria visitar era o Teatro Globo, pena que não deu para ver nenhuma peça. Mas há uma tour pelo teatro, com explicações e tudo o mais, pena que não pode tirar foto.

Globe Theatre ou The Globe é um teatro inglês construído em 1599 e destruído em 1613 por um incêndio, sendo reconstruído em 1614 e fechado em 1642.

 

O Globe original

O Globe original foi construído em 1599 por Peter Streete na época elisabetana, no borough de Southwark, numa área chamada Bankside, próxima ao rio Tâmisa, com as estruturas do primeiro teatro inglês – The Theatre -, erguido em 1576 pelo ator James Burbage e demolido em 1598 depois de ter sua licença cassada.
William Shakespeare tornou-se um de seus sócios, transformando-o em arena para as representações de peças como Hamlet e Rei Lear. Fechado em 1642, após a vitória dos puritanos liderados por Oliver Cromwell na Guerra Civil Inglesa (1642-1649), o teatro seria reconstruído e reinaugurado em 1996. A reconstituição das características originais do Globe foi possível graças a pesquisas arqueológicas que em 1989 descobriram suas fundações e as ruínas do Rose Theatre, construção da mesma época.

Em Busca do Assassino de Whitechapel

Jack, o Estripador (em inglês: Jack the Ripper) foi o pseudônimo dado a um assassino em série não-identificado que agiu no distrito de Whitechapel em Londres na segunda metade de 1888. O nome foi tirado de uma carta, enviada à Agência Central de Notícias de Londres por alguém que se dizia o criminoso.
Suas vítimas eram mulheres que ganhavam a vida como prostitutas. Duas delas tiveram a garganta cortada e o corpo mutilado. Teorias sugerem que, para não provocar barulho, as vítimas eram primeiro estranguladas, o que talvez explique a falta de sangue nos locais dos crimes. A remoção de órgãos internos de três vítimas levou oficiais da época a acreditarem que o assassino possuía conhecimentos anatômicos ou cirúrgicos.[1]
Os jornais, cuja circulação crescia consideravelmente durante aquela época,[2] deram ampla cobertura ao caso, devido à natureza selvagem dos crimes e ao fracasso da polícia em efetuar a captura do criminoso — que tornou-se notório justamente por conseguir escapar impune.[3][4]
Devido ao mistério em torno do assassino nunca ter sido desvendado, as lendas envolvendo seus crimes tornaram-se um emaranhado complexo de pesquisas históricas genuínas, teorias conspiratórias e folclores duvidosos. Diversos autores, historiadores e detetives amadores apresentaram hipóteses acerca da identidade do assassino e de suas vítimas.

Fomos a Whitechapel em busca de conhecer melhor o local onde Jack fez sua fama, mas é muito difícil encontrar algo concreto sem assessoria e sobre um assunto tão polêmico quanto proibido aqui na Inglaterra.

Jack foi um personagem importante em mostrar as feridas existentes no grande país imperialista que se mostrava como um lugar apenas de prosperidade, foi Jack que mostrou ao mundo a existência de miséria e prostituição no país da Rainha Vitória, que acabara de inventar os costumes que fariam famosos o povo inglês: a pontualidade, a pomposidade, e também o surgimento na época dos primeiros tablóides sensasionalistas de fofoca.

Jack também foi importante no surgimento da polícia investigativa, pois foi o primeiro serial killer documentado na história.

Hoje o bairro ostenta uma Galeria de Arte Moderna, mas ainda é um bairro mal-visto, com muitos imigrantes morando, em particular pessoas de Bangladesh.

Não encontramos nada muito concreto sobre Jack - the ripper, mas encontramos essa vítima de outro Jack, o Jack Daniels.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Castelo de Stirling - Escocia


O Stirling Castle (Castelo de Stirling) é um castelo localizado em Stirling, na Escócia. Situa-se acima da cidade velha, na Castle Hill (Colina do Castelo), um monte íngreme de origem vulcânica que faz parte da formação geológica Stirling Sill. Em posição dominante no topo do maciço rochoso e cercado por três lados por escarpas íngremes, o que lhe confere uma forte posição defensiva, é considerado um dos maiores e mais expressivos castelos do país, tanto pela sua arquitectura como pela sua história.
Em consequência da sua localização estratégica nas margens do Rio Forth, guardando aquela que foi, até à década de 1930, a travessia mais a jusante do rio, o castelo desempenhou um importante papel na História da Escócia desde os primeiros tempos, tendo sido sitiado e atacado pelo menos 16 vezes. Das suas muralhas descortinam-se as planícies envolventes, onde se travaram três batalhas que decidiram os destinos do reino (além duma quarta disputada alguns quilómetros mais a norte), como:

Entre cerca do ano 1100 e 1685, o Stirling Castle foi uma das principais residências dos reis e rainhas escoceses e local de reunião da Corte. A partir daí e até 1964 foi quartel-general dos regimentos das Argyll e Sutherland Highlanders.
A maior parte dos edifícios do Castelo de Stirling datam do período compreendido entre 1496 e 1583, quando o complexo foi significativamente ampliado por três reis: Jaime IV, Jaime V e Jaime VI, assim como pela Rainha Maria de Guise, esposa de Jaime V e mãe de Maria Stuart. Restam poucas estruturas do século XIV, enquanto as defesas exteriores voltadas para a cidade remontam ao início do século XVIII.

William Wallace

Lá ao fundo o monumento/memorial de Wallace, não deu pra ir desta vez



É o maior herói escocês, ficou conhecido como BraveHeart - aquele mesmo do filme de Mel Gibson, Coração Valente, os escoceses aqui não gostaram muito do filme, existem livros e dvds com letras enormes dizendo A VERDADEIRA HISTORIA, segundo o motorista da tour q fizemos, ele nem pintava a cara e nem houve a love story do filme.

Robert Bruce


Robert Bruce VII foi um dos mais famosos e corajosos guerreiros de sua geração. Comandou os escoceses durante as Guerras de Independência Escocesa contra o domínio esmagador da Inglaterra. Reivindicou o trono na qualidade de descendente (sexta geração) de Davi I da Escócia. Era o segundo conde de Carrick, para se distinguir do pai e do avô, que tinham o mesmo nome; ele é frequentemente referido como Robert Bruce VII, já que todos os primogênitos tinham o nome de "Robert". No fim da vida, doente, refugiou-se no castelo de Cardoss, na margem norte do Firth of Clyde. Era neto de Robert Brus V "o Nobre" ou "o Velho Pretendente" que, em 1286, quando morreu Alexandre III, tinha sido pretendente ao trono contra Balliol e contra os Comyn, poderosa família da época, que controlava grande parte da administração escocesa na corte.
Primogênito, foi o sétimo senhor de Annandale e Rei da Escócia em 1306. Seu pai, também chamado Robert Bruce, conhecido como Robert Bruce VI (1253-1304), senhor de Annandale, cujas terras sua família comandava havia gerações, era também conde de Carrick por direito de sua esposa, com quem se casou em 1271 e era senhor do castelo de Turnberry também pelo direito da esposa. O Condado de Carrick, no sudoeste da Escócia, não existia com esse nome até 1186. Toda a região sudoeste da Escócia era denominada Galloway, e era povoada por descendentes dos Pictos, possuindo um governo próprio (um rei ou sub-rei). Em 1186, para resolver um problema de herança e sucessão, Galloway foi amputado para que surgisse o condado de Carrick.
A juventude do futuro rei foi igual àquelas que são ensinadas aos jovens nobres e cavaleiros. Conviveu com as duas culturas reinantes naquela época: a gaélica, já que sua mãe descendia desse povo e as terras de Carrick eram gaélicas havia gerações, e com a anglo-normanda, que, vinda da Inglaterra, influenciava a Escócia. As duas casas reais tinham um longo passado de parentesco e a Escócia era vista como a irmã pobre da ilha, mais atrasada e rural do que a Inglaterra. Robert com certeza viajava muito com o pai entre as terras e castelos da família, Lochmaben em Annandale e Turnberry e Loch Doon em Carrick, passando temporadas nas terras inglesas, o que era comum, pois muitos lordes possuíam terras na nação vizinha. Robert também frequentou a corte de Eduardo I desde muito jovem por influência do pai, e jurou fidelidade ao rei inglês em 1296 enquanto conde de Carrick pois era costume no sistema feudal. Além disso, ele combatia o clã dos Balliol, que competiam com os Bruces pelo trono. Renovou o voto de homenagem mais tarde em Carlisle. Muito provavelmente era letrado e falava o latim, língua da igreja católica, o francês, falado constantemente na Inglaterra, e o gaélico escocês. Devia ser treinado nas artes cavalheirescas, na espada e na luta corporal.
Os Bruces são um interessante anacronismo. Eles absorveram aspectos de diferentes culturas, em especial da gaélica, de onde Robert tinha ascendência até seis gerações. Havia algumas similaridades entre a vida gaélica e a anglo-normanda que muito certamente definiram o jeito de ser do futuro rei: ambas toleravam certa violência e as duas davam grande valor à lealdade aos seus senhores e à sua identidade.

sábado, 3 de setembro de 2011

Castelo de Edinburgo



Realmente a Escócia é um lugar muito, muito lindo mesmo, a gente vive tropeçando porque ninguem olha pro chão mesmo, só para o horizonte e para cima, é cada paisagem, são prédios, castelos, montanhas, tudo feito com muito capricho, parece até que os homens quiseram mesmo competir com Deus por aqui.

O castelo de Edinburgo, a Fortaleza da cidade, que dá pra ver de toda a cidade, é o principal cartão postal da cidade,  inclusive, hoje haverá show do Brian Ferry na entrada do castelo, e domingo o final do festival inernacional de Edinburgo, com 45min de fogos de artifício, iremos acompanhar na parte de baixo da cidade, em um dos parques lindos que existem.

Embaixo uma foto em um deles, que fica na outra parte alta da cidade, chamado Calton Hill

Walter Scott


Sir Walter Scott, PRSE (Edimburgo, 15 de agosto de 177121 de setembro de 1832) foi o criador do verdadeiro romance histórico. É certo que, pouco antes dele, alguns autores, entre os quais avultou Maria Edgeworth com o seu curioso «Castelo de Rackrent», tinham procurado dar uma feição definitiva a essa modalidade literária, mas o público e a crítica não compreenderam a intenção.
Walter Scott nasceu em Edimburgo e era filho de um advogado. Seu pai destinou-lhe a carreira de Direito, mas ele depressa a trocou pelos entusiasmos da literatura e pela adoração das antiguidades. Muito jovem ainda, publicou uma compilação de poesias escocesas: «Os Menestréis da Fronteira Escocesa».
Aos vinte e dois anos, Walter Scott era já considerado o primeiro poeta nacional, famoso pela «Canção do Último Menestrel», onde se adivinhava ligeiramente o surto que o seu espírito estava conseguindo.
E, de facto, passados tempos, estreava-se como romancista, apresentando anonimamente um volume intitulado «Waverley», no qual relatava o levantamento jacobita de 1745 e dava largas aos conhecimentos que adquirira durante longas pesquisas. O livro foi coroado do mais absoluto sucesso.
Possuidor de uma energia inesgotável, ele escreveu sem descanso, oferecendo-nos obra sobre obra.

Obras selecionadas

Museu dos Escritores - Edinburgo-Escócia



Foi emocinante encontrá-lo, não é tão imponente quanto o da Irlanda, já visitado, mas tem o seu charme, é basicamente focado em Robert Burns, Robert Louis Stevenson e Walter Scott. Funciona numa antiga morada de Robert Burns, numa vielazinha super estreita, existem várias no centro de Edinburgo.

Pena que não se pode tirar fotos, aí tirei somente uma escondido do Stevenson para o post aí de baixo.
Lá encontramos os bustos deles, muitas fotos, inclusive umas muito legais de Stevenson quando morou nas ilhas Samoa, junto com os nativos, lá encontramos o anél de casco de tartaruga que ele ganhou dos mesmos, com o apelido de Tusitala (o contador de estórias). Na sala de Robert Burns há uma narração de poemas, e uma versão em inglês do que virou a música Valsa da Despedida (de João de Barro), já comentada neste blog.

Há uma tour em Edinburgo pelos pubs onde os escritores se reuniam, há rodas de leitura, atores representam, etc. o lema da tour é:
Beber - talvez
Pensar - pode ser
Diversão - com certeza

Robert Louis Stevenson


Robert Louis Balfour Stevenson (13 de novembro de 1850, Edimburgo3 de dezembro de 1894, Apia, Samoa), foi um novelista, poeta e escritor de roteiros de viagem. Escreveu clássicos como A Ilha do Tesouro, O Médico e o Monstro e As Aventuras de David Balfour (esta dividida em duas partes, Raptado e Catriona).

Foi ele quem criou todo esse estereótipo do pirata que temos hoje em dia: tapa-olho, perna de pau, papagaio, chapéu, etc (enfim, o pirata do run montila). Em seu Livro O Médico e o Monstro, ele mostrou a hipocrisia que havia então, onde todos tem um lado mau escondido, este livro já teve versões como: pernalonga, frajola e piu-piu, pica-pau, Jerry Lewis e Eddie Murphy (O professor aloprado), e muitas outras.

Adam Smith - pai do iluminismo


Adam Smith (provavelmente Kirkcaldy, Fife, 5 de junho de 1723Edimburgo, 17 de Julho de 1790) foi um economista e filósofo escocês. Teve como cenário para a sua vida o atribulado século das Luzes, o século XVIII.[1]
É o pai da economia moderna, e é considerado o mais importante teórico do liberalismo econômico. Autor de "Uma investigação sobre a natureza e a causa da riqueza das nações", a sua obra mais conhecida, e que continua sendo como referência para gerações de economistas, na qual procurou demonstrar que a riqueza das nações resultava da atuação de indivíduos que, movidos apenas pelo seu próprio interesse (self-interest), promoviam o crescimento econômico e a inovação tecnológica.

Dr. Livingstone, eu presumo...



David Livingstone (Blantyre, Escócia, 19 de março de 1813Zâmbia, 1 de maio de 1873) foi um missionário escocês e explorador europeu da África, cujo desbravamento do interior do continente contribuiu para a colonização da África.

Em março de 1871, o editor James Gordon Bennett encarregou o jornalista Henry Morton Stanley, correspondente em Madri do jornal New York Herald, a procurar Livingstone, de quem não se tinha nenhuma notícia há vários meses, e contar sua história. Com o auxílio de 200 carregadores, o repórter finalmente encontrou o explorador, aos 58 anos de idade e esqueleticamente magro, em Ujiji (na fronteira entre o Zaire e a Tanzânia), onde hoje se situa o Parque Gomba, um santuário de 52 quilômetros quadrados para chimpanzés.Este encontro se deu em outubro de 1871, no Lago Tanganyika onde Stanley proferiu a famosa frase: "Dr. Livingstone, eu presumo". Esta frase virou um bordão até hoje usado pelos ingleses e escoceses.
Depois de recuperar suas forças com os alimentos e remédios levados pelo jornalista, Livingstone acompanhou Stanley em viagens ao extremo norte do lago Tanganica. Quando se preparava para retornar aos EUA, Stanley insistiu para que o explorador voltasse à Inglaterra, porém o fanático pesquisador resistiu. Passou seus últimos dias de vida errante na região do lago Bangweolo.

O Dr. Livingstone serviu de inspiração para o surgimento dos Escoteiros e também para a criação do personagem Allan Quatermain (que por sua vez serviu de inspiração para Indiana Jones posteriormente), do autor Henry Rider Haggard.


sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Chegando na Escócia

Foi difícil deixar Dublin, quererei voltar com certeza!!!

Chegamos em Edinburgo as 16h, apos um voo de 40 min, morrendo de fome, ainda sem ter almoçado, mas eu não ia perder essa paisagem e tirar uma foto, mesmo com cara de fome.


Não tenho tantas referências de Edinburgo, aliás, da Escócia só lembro mesmo do poeta do povo, Robert Burns, já citado nesse blog (a canção valsa da despedida é uma tradução de um poema dele que virou música de ano novo no reino unido), dos filmes Rob Roy, Coração Valente (o herói William Wallace - vou procurar estátua) e Highlander. Mas já deu pra ver que é tudo muito lindo por aqui, um colírio para os olhos em cada direção que se olha.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Noite num mais que "tradicional pub irlandês"



Para quem não conhece, um Pub é apenas um bar, aí vem logo aquela idéia de um bar no Brasil. Um Pub é muito mais do que isso na Europa, na realidade, é um restaurante mutante, pode-se dizer:

Cedinho (9h da manha - a vida só começa as 10 por aqui) os pubs estão lotados de pessoas tomando seu café da manhã, lendo jornal ou conversando.

Após o meio dia, muda-se o cardápio e vira um restaurante, onde serve-se almoço, as vezes famílias com crianças o frequentam, a tardinha alguns até viram sala de leitura, onde se discute literatura - vi muito isso na Irlanda, na Inglaterra nem tanto.

Os pubs são decorados com muitos posters, plaquinhas vintage, instrumentos musicais, livros, bebidas e ate´monte de penduricalhos também.

À noite (evening) quando as pessoas saem do trabalho, por volta das 18h, a famosa happy hour, onde se comem petiscos e tomam pints (copão de 500ml de cerveja), essa farra dura até umas 22h no máximo, aí o pub não serve mais comida, e vem outra leva de gente em busca de festa, geralmente há banda tocando.

Ontem fomos em um Pub que leva o nome do escritor Oliver Joseph St John Gogart, havia uma banda tocando musica celta e uma demonstraçao de dança irlandesa, foi muito lindo, com as pessoas dançando (pulando com as mãos para trás e correndo ao redor do lugar), eu me senti em um filme. Também foi muito lindo quando o cantor perguntou de onde cada grupo era, quando respondemos do Brasil, o violinista tocou um pedaço de Garota de Ipanema - emocionante!!


Em suma, o Pub é um lugar de celebração à vida, seja social ou familiar, ele faz parte da vida do cidadão, muitos são fiéis a um só pub, tem seu lugar cativo e tudo.

Na Inglaterra é proibido beber na rua, multa de 500 libras.

Uma nova moda que está acontecendo é Igrejas virarem Pubs. A igreja católica perdeu muito para a Anglicana com o passar dos anos (a diferença entre as duas é que a Igreja Anglicana foi fundada pelo rei Henrique VIII (pai de Elizabeth I, para lhe dar o divórcio, negado pela católica), após isso, ele tomou as terras da Igreja Católica e passou para a récem-fundada Igreja Anglicana.

Tive oportunidade de ir em dois pubs assim, um em Nottingham (http://www.pitcherandpiano.com)


e outro em Dublin (http://www.thechurch.ie)

são dois lugares lindos, e dá pra ver na cara de quem entra um misto de espanto e admiração. Nos sites você pode ver, e há também uma explicação de que essas igrejas foram desconsagradas para esse propósito e tudo o mais.

No the church - Dublin, há um folheto explicativo com várias curiosidades de acontecimentos importantes que já aconteceram no lugar

Casa de Oscar Wilde

Oscar Wilde viveu nesta casa, em Dublin, de 1 aos 22 anos

e, claro, q eu ia fazer uma cara de Oscar Wilde, não é?

James Clarence Mangan


Mangan, Clarence James (1803-1849), poeta e tradutor. Nascido em Dublin,  Apesar de seu abuso pesado de álcool, ele trabalhou incansavelmente, e produziu uma grande quantidade de versos de várias assinada e rubricada, ou sem assinatura. Mangan foi hospitalizada em várias ocasiões, depois de Maio de 1848, e foi vítima em Junho de 1849 a epidemia de cólera dos anos Fome. Ele foi levado para o Hospital de Meath, onde morreu.

Oliver Joseph St John Gogarty


Oliver Joseph St John Gogarty (17 de agosto de 1878? 22 de setembro de 1957) foi um poeta irlandês, autor, otorrinolaringologista, atleta, político e conversador bem conhecida, que serviu como inspiração para Buck Mulligan no romance de James Joyce, Ulysses.