segunda-feira, 25 de julho de 2011

Dracula (de Bram Stoker) x Edward (daquela menininha escritora)

A primeira aparição do personagem Vampiro na literatura inglesa foi no livro THE VAMPIRE, de 1819, de John William Polidori (médico particular de Lord Byron). Foi escrito naquela noite de tempestade onde foi feita uma aposta para escreverem um conto de terror, e daí surgiu também FRANKENSTEIN, de Mary Shelley. Este livro serviu de inspiração para Bram Stoker escrever o livro definitivo sobre Vampiros.

Qualquer característica de Vampiros que não seja citada em Dracula - de Bram Stoker, pode ser considerada uma heresia para com o personagem, vamos a algumas delas:

PELE - incrivelmente branca e fria, como a dos cadáveres. Exceção: logbo após uma "refeição", quando adquire um tom rosado e certo calor humano.
CORAÇÃO - único órgão ativo em um vampiro, pois os outros são atrofiados. Não possui ritmo estável e só funciona quando necessário, pois assim o consumo de sangue é muito menor.
CABELOS - permanecem iguais ao que eram antes de ele virar vampiro. Se cortados, crescerão novamente até atingir o tamanho e a forma original.
ALIMENTAÇÃO - o único alimento necessário para a sobrevivência é o sangue.
DIGESTÃO - o aparelho digestivo do vampiro não funciona. o único alimento que não é rejeitado é o sangue. a ingestão de qualquer outro líquido causa um terrível mal-estar e é expelico pelo suor, lágrimas ou vômito.
RESPIRAÇÃO - o vampiro não respira, a não ser que queira, pois... está morto.
SISTEMA IMUNOLÓGICO - é imune a qualquer tipo de doença mortal.
REGENERAÇÃO - pode regenerar-se rapidamente de qualquer ferimento bombeando sangue para o local. Só não pode se regenerar de queimaduras solares ou fogo.
REPRODUÇÃO - não ocorre entre membros da mesma espécie. A gravidez só acontece quando um vampiro do sexo masculino se relaciona com uma mulher humana (não vampira). No entanto, seu filho terá algumas características diferenciadas, como a capacidade de encontrar e identificar vampiros, a extrema força, grande agilidade, entre outras. Eventualmente, um filho de vampiro pode transformar-se em exímio caçador de vampiros.
MORADIA - os vampiros não podem sair da sua terra natal, que serve como o seu carregador de bateria enquanto dorme durante o dia, por isso quando tem que viajar precisam levar a terra consigo.

Edward - vampiro da saga Crepúsculo, na realidade, é uma fada:
- ele brilha durante o dia
- vive na floresta
- dá conselhos

Se, de repente, você descobriu a magia dos vampiros através de Crepúsculo, vá em busca de conhecer os originais, comece com Drácula - de Bram Stoker, veja os filmes, inclusive Nosferatu, de 1926

quinta-feira, 21 de julho de 2011

HÉROIS INGLESES X AMERICANOS

Do lado inglês temos:
- Sherlock Holmes - o maior detetive de todos os tempos
- Robin Hood - arqueiro e bemfeitor
- Allan Quatermain - arqueólogo que ficou modernizado com o nome de Indiana Jones


Do lado americano temos:
- Capitão América - que ressuscitou
- Superman - um extraterrestre
- Homem Aranha - um mutante



Interessante perceber a diferença dos super heróis destas duas nações que já dominaram o mundo. Heróis são feitos para servirem de ícones do poder, mostrando uma faceta de bondade para com o mundo - enfim, eles vendem a idéia de que o dominador é bom e que precisamos deles.
Os heróis ingleses eram pessoas comuns, já os heróis americanos são sempre pessoas especiais com super poderes.
Claro que o mundo mudou, e era algo impensável coisas como mutantes e extraterrestres nos tempos da idade média. Mas os heróis americanos, por conta de sua quase impossível destruição, causam também medo, no mínimo um certo receio do que poderia acontecer caso eles mudassem para o lado do mal.

O que será que vem pela frente?

segunda-feira, 18 de julho de 2011

A Revolução dos Bichos e a Revolução Russa


Animal Farm (A Revolução dos Bichos  é um romance alegórico e distópico do escritor inglês George Orwell, apontado pela revista americana Time entre os cem melhores da língua inglesa. A sátira feita pelo livro à União Soviética comunista obteve o 31º lugar na lista dos melhores romances do século XX organizada pela Modern Library List.[2]
O livro narra uma história de corrupção e traição e recorre a figuras de animais para retratar as fraquezas humanas e demolir o "paraíso comunista" proposto pela Rússia na época de Stalin. A revolta dos animais da Manor Farm contra os humanos é liderada pelos porcos Snowball (Bola-de-Neve) e Napoleon (Napoleão). Os animais tentam criar uma sociedade utópica, porém Napoleon é seduzido pelo poder, afasta Snowball e estabelece uma ditadura tão corrupta quanto a sociedade de humanos.[3]
Para o autor, um social-democrata[4] e membro do Partido Trabalhista Independente por muitos anos, a obra é uma sátira à política stalinista que, segundo sua ótica, teria traído os princípios da revolução russa de 1917.

O livro é uma grande metáfora para com a Revolução ocorrida na Rússica em 1917, trazendo os seguintes simbolismos:

Sr. Jones (dono da fazenda) = Czar Nicholas II (cruel, irresponsável e de moral duvidosa)
Humanos = o mal capitalista
Velho Major (porco premiado, tem o sonho para a revolução) = Karl Marx
Bola de Neve (porco orador, lider da revolução) = Trotsky
Napoleão (porco ditador, líder da revolução) = Stalin
Garganta (porco porta-voz de Napoleão) = a mídia
Sansão (cavalo trabalhador) = a classe operária
Corvo = a Igreja, que ficava do lado de quem estivesse no poder
Fazenda = Rússia

O Disco Animals, de 1977, da banda inglesa Pink Floyd foi baseado nesta obra.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

O Furacão Harry Potter no Cariri


Harry Potter, cultuada série da escritora inglesa J. K. Rowling, plágio dos Livros da Magia, de Neil Gaiman, causou tumulto no Shopping Cariri na estréia do último filme da série.
Vários adolescentes, alguns até fantasiados, estavam numa fila gigantesca esperando as portas abrirem para comprar o ingresso e ver em primeira mão o filme.
Houve tumulto por conta de alguns tentarem furar a fila, a porta foi quebrada e uma adolescente ficou ferida.

Manuscrito de Jane Austen é arrematado por US$ 1,6 milhão By: Leonardo Torres


O manuscrito de um romance inacabado da escritora Jane Austen, “The Watson”, foi vendido em um leilão em Londres por US$ 1,6 milhão nesta quinta (14/7). A informação é da rede BBC, que informa ainda que o valor arrecadado foi três vezes maior que o esperado.
O romance foi escrito em 1804 e conta a história de uma família formada por quatro irmãs de um clérigo, como era o caso da escritora. A protagonista da trama é uma garota que passa a morar com o pai depois de ter sido criada por uma tia rica.
Jane Austen escreveu vários livros que posteriormente foram adaptados ao cinema, entre eles “Emma” (1996), “Razão e Sensibilidade” (1995) e “Orgulho e Preconceito” (2005).

terça-feira, 12 de julho de 2011

Bons sites sobre Shakespeare

Dizer que William Shakespeare é um dos maiores gênios da literatura é praticamente uma unanimidade, em breve traçaremos alguns parâmetros sobre a influência do Barbo de Stratford-Upon-Avon na literatura brasileira, para iniciar, e conhecer um pouco mais sobre o mesmo, aí vão alguns links que podem ajudar:


  História - Cultura e Pensamento - As Constelações de Shakespeare - conheça mais sobre este grande gênio da dramaturgia, suas personagens, principais obras, sua influência universal, biografia, período histórico em que viveu, bibliografia e muito mais!
Avaliação: 9.0
  Especial - História por Voltaire Schilling - nesta página você encontrará informações sobre Shakespeare e seu tempo, o teatro deste grande gênio, Hamlet e Don Quixote e muito mais! Site com excelente apresentação gráfica.
Avaliação: 8.5
  William Shakespeare - aqui você encontrará informações detalhadas sobre a vida e a obra deste que foi considerado um dos melhores dramaturgos da literatura universal.
Avaliação: 8.0
  William Shakespeare - Menu - site com algumas citações, biografia e descrição das obras mais importantes de William Shakespeare.
Avaliação: 7.5

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Canterbury Tales e a consolidação da língua inglesa


The Canterbury Tales (Os Contos da Cantuária, ou Os Contos de Canterbury, em inglês) é uma coleção de histórias (duas delas em prosa, e outras vinte e duas em verso) escritas a partir de 1387 por Geoffrey Chaucer, considerado um dos consolidadores da língua inglesa. Na obra, cada conto é narrado por um peregrino de um grupo que realiza uma viagem desde Southwark (Londres) à Catedral de Cantuária para visitar o túmulo de São Thomas Becket. A estrutura geral é inspirada no Decamerão, de Boccaccio.
A coleção de personagens dos Contos da Cantuária é muito rica, com representantes de todas as classes sociais, e os temas são igualmente variados. Os contos são recheados de acontecimentos curiosos, passagens pitorescas, citações clássicas, ensinamentos morais, relacionados à vida e aos costumes do século XIV na Inglaterra. Escrita em inglês médio, a obra foi importante na consolidação deste idioma como língua literária em substituição ao francês e ao latim, ainda utilizados na época de Chaucer em preferência ao inglês.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

O Grande Inventor H. G. Wells


Considerado o Pai da Ficção Científica (alguns consideram Julio Verne), Herbert George Wells, conhecido como H. G. Wells (Bromley, 21 de Setembro de 1866Londres, 13 de Agosto de 1946) deu grandes idéias para o avanço científico que temos hoje em suas obras, as suas principais obras de ficção científica a saber:
A Máquina do Tempo (The Time Machine), 1895
A Ilha do Dr. Moreau (The Island of Dr. Moreau), 1896
O Homem Invisível (The Invisible Man), 1897
A Guerra dos Mundos (The War of the Worlds), 1898
Dentro dessas obras, Wells "inventou" o raio laser (chamado por ele de "raio de calor") e a internet (segundo ele, todo material fotográfico e editorial já feito deveria ser armazenado num super computador - o super cérebro, para pesquisas posteriores). É interessante ver que muitas coisas acontecem primeiro na literatura, muitas vezes, à primeira vista, de modo absurdo, para só depois vir para a vida real.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Iron Maiden e a Literatura Inglesa

Steve Harris - baixista, principal compositor e líder fundador do grupo de Heavy Metal britânico Iron Maiden é formado em Literatura Inglesa, e isso fica notório quando se observa as letras do grupo, muitas das músicas deles tem referências a alguma obra literária - e isso não é costume apenas dessa banda, em breve colocarei mais referências, pois isso é algo muito corriqueiro no heavy metal, na música inglesa em geral.

Vamos a alguns exemplos no caso do Iron Maiden, na sequência música - livro:

1. Murders in the Rue Morgue - Assassinatos na Rua Morgue, conto de Edgar Alan Poe
2. To Tame a Land - Duna,  de Frank Herbert (o autor não deixou usarem o nome Dune por não gostar de Rock)
3. The Rime of the Ancient Mariner - poema de Samuel Taylor Coleridge
4. The Loneliness of the Long Distance Runner,  conto escrito por Alan Sillitoe
5. O álbum Seventh Son of a Seventh Son é inteiramente inspirado pelo romance de Orson Scott Card chamado Seventh Son
6. Lord of the Flies - O Senhor das Moscas, William Golding – ganhador do Prêmio Nobel
7. Brave New World - Admirável Mundo Novo, de Aldous Huxley
8. Out of the Silent Planet - Além do Planeta Silencioso,  de C.S. Lewis (o mesmo das Crônicas de Narnia)
9. Phanton of the Opera - O fantasma da opera, de Gaston Leroux
10. The Number of the Beast e Revelations - Apocalipse segundo São João (Bíblia)
11. Flight of Icarus - mitologia grega - o vôo de Ícaro
12. The Prisoner - revista em quadrinhos O Prisioneiro, de Dean Motter e Mark Askwith
13. Sign of the Cross - O Nome da Rosa, de Humberto Eco
14. Edge of Darkness - No Coração das Trevas, de Joseph Conrad (virou o filme Apocalipse Now)




Se alguém lembrar de mais algum, me avise para completar a lista.

O Castelo de Otranto e a Literatura Gótica

Obra que inaugurou a tradição do romance gótico, The Castle of Otranto (1764), do inglês Horace Walpole, ajudou a estabelecer o termo por ter sido publicada, nas palavras do próprio autor, no "pequeno castelo gótico" onde ele morava.


A obra estabeleceu as convenções literárias que iriam definir a estrutura da literatura gótica, tais como:
- A questão da autenticidade: geralmente a história é proveniente de um manuscrito, documento ou relato;
- O cenário desolador: castelos, cemitérios, masmorras, florestas desoladas e igrejas antigas;
- O ambiente fechado: ambientes que evocam opressão, tentão e medo;
- A posição da heroína: existe uma moça que apesar de ser vítima dos eventos, apresenta uma postura desafiadora;
- O aristocrata maligno: quase sempre existe um nobre que fomenta desejos por uma jovem;
- A narrativa fragmentada: sonhos, delírios ou outros estados de perturbação psicológica;
- A presença do sobrenatural: o ponto de suspense na trama;
- Linguagem ornamentada: linguagem artificial e extravagante;

Outros exemplos de romances góticos da literatura inglesa:
- Morro dos Ventos Uivantes - Emily Bronte
- Jane Eyre - Charlote Bronte
- Drácula - Bram Stoker
- Frankenstein - Mary Shelley

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Literatura x Religião

A Religião sempre esteve presente em toda a história da humanidade, muitas vezes freando o caminho do conhecimento. Para se ter uma idéia, a Bíblia, originalmente escrita em hebraico, aramaico e grego, só foi traduzida pela primeira vez, em inglês, em 1380, por John Wyclif. Esta versão foi aprimorada depois por John Purvey e se tornou um sucesso. Temendo que novas versões aparecessem, a Igreja determinou em 1408 que traduções da Bíblia sem autorização formal seriam passíveis de excomunhão e outros castigos. Foi o que aconteceu com William Tyndale, que fez a versão que foi a base para muitas outras traduções posteriores. Tyndale teve que fugir para a Alemanha, mas foi preso por Henry VIII, enviado às autoridades da Igreja, condenado por heresia, estrangulado e queimado.

Em tempos posteriores, alguns livros que tratam do conhecimento x religião tambem retrataram histórias parecidas, como:

PROMETEU ACORRENTADO - do Grego Ésquilo
PARAÍSO PERDIDO - do inglês John Milton
FRANKENSTEIN - da inglesa Mary Shelley

Prometeu entregou o fogo ao homem, Lúcifer entregou o fruto proibido, e Frankenstein descobriu o segredo de criar uma nova vida - todos foram castigados.

terça-feira, 5 de julho de 2011

Robert Burns e a Música Popular Brasileira

Robert Burns também conhecido como Rabbie Burns foi um poeta escocês (Alloway, Ayrshire, 25 de Janeiro de 1759 - Dumfries, 21 de Julho de 1796). Burns escreveu poemas que prefiguram o romantismo e comédia. Cheias de simplicidade e espontaneidade, as poesias escritas em escocês tinham como tema sua aldeia, a natureza e seus amores.


Seu poema Auld Lang Syne (Farewell Waltz) é uma tradicional canção em inglês, típica de Ano Novo.É um poema escocês escrito por Robert Burns em 1788. Foi ajustada para uma tradicional melodia popular, bem conhecida em países ingleses e é muitas vezes cantada para comemorar o início do ano novo. Em países como Estados Unidos e Reino Unido, é conhecida popularmente "The Song that Nobody Knows"' (em português: A Música que Ninguém Conhece) porque, apesar de sua melodia ser muito conhecida, poucos conhecem a letra da canção até o final.


Should auld acquaintance be forgot
and never brought to mind?
Should auld acquaintance be forgot
and days of auld lang syne?
For auld lang syne, my dear,
for auld lang syne,

we'll take a cup of kindness yet,
for auld lang syne.
Should auld acquaintance be forgot

and never brought to mind?
Should auld acquaintance be forgot
and days of auld lang syne?
And here's a hand, my trusty friend
And gie's a hand o' thine
We'll tak' a cup o' kindness yet
For auld lang syne
fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/Auld_Lang_Syne

No Brasil, recebeu uma versão intitulada "Valsa da Despedida", feita por Alberto Ribeiro e Braguinha (João de Barro), tornando-se uma canção muito popular:

Valsa da despedida

João de Barro

Composição: Robert burns
Adeus amor
Eu vou partir
Ouço ao longe um clarim
Mas onde eu for irei sentir
Os teus passos junto a mim
Estando em luta
Estando a sós
Ouvirei a tua voz.
A noite brilha em teu olhar
A certeza me deu
De que ninguém pode afastar
O meu coração
Do seu.
Então na terra
Onde for
Viverá o nosso amor.
A luz que brilha em teus olhar
A certeza me deu
De que ninguém pode afastar
O meu coração
Do teu.
No céu na terra
Onde for
Viverá o nosso amor. 

Lenda do Rei Arthur x Star Wars


Releituras são quase sempre interessantes, algumas vezes, porém, só conseguem ser encaradas como plágio, outras como homenagens.
Uma grande "homenagem" pode ser considerada a saga Star Wars, de George Lucas, onde temos muitos dos mitos de cavalaria transformados em personagens que ajudaram a consolidar a categoria de ícone iniciadas com a lenda do Rei Arthur Pendragon - o grande rei que uniu os territórios da Bretanha.

Vejam as semelhanças em alguns:

- Rei Arthur = Luke Skywalker - o cavaleiro Jedi esperado para livrar a galáxia do Império


- Morgana Le Fay (meia irmã de Arthur) = Princesa Leah  - irmã de Luke, que nutre de início um amor platônico correspondido por ele.


 - Lancelot (o melhor cavaleiro da Távola Redonda) = Hans Solo - o braço direito  de Luke

 - Merlin (o mago)  = Yoda - o mais experiente dos Jedis, treinador de Luke, assim como Merlin foi de Arthur


- Mordred (filho de Arthur e Morgana) = Darth Vader - aqui houve uma pequena inversão, enquanto o filho de Arthur se desviou para o mal, foi o pai de Luke (Anakin) que foi para o lado negro da força

- Calaveiros = Jedi
- Távola Redonda = Conselho Jedi
- Espada = Sabre de Luz
- Avalon = Força - enquanto os escolhidos de Avalon tinham uma visão, os futuros Jedis tem um composto no DNA chamado "Midichlorians"

- Ordem dos Cavaleiros - podemos traçar um parâmetro entre as seguintes características
Cavaleiro Verde (o imaturo) - o Sabre de Anakin é verde
Cavaleiro Branco (o herói vitorioso e puro) - o Sabre de Obi-Wan-Kenobi é azul claro (não existem sabres brancos)
Cavaleiro Vermelho (experiente em batalhas) e Cavaleiro Negro (representação do mal) - o Sabre de Darth Vader é vermelho e ele veste-se de preto.


Muitas outras homenagens foram prestadas a esses personagens imortais, vide Senhor dos Anéis, Harry Potter e tantas outras obras que se tornam imortais pela força dos personagens.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

As Aventuras de Tom Jones e os personagens brasileiros

Considerado o maior romancista do século XVIII, Henry Fielding (1707-1754), começou sua carreira com o romance Joseph Andrews (1742), uma sátira ao romance Pamela(1740), de Samuel Richardson - o livro que inventou a forma das telenovelas brasileiras.

Com Tom Jones, Fielding criou o personagem picaresco (malandro, vagabundo, que se utiliza da esperteza para se dar bem) mais influente de todos.

Tom Jones tem um pouco de Zé Carioca (Walt Disney), de João Grilo (Auto da Compadecida) e de Didi Mocó (Renato Aragão).


Em 1963 foi feito um filme do romance, que ficou muito bom, uma bela comédia que soube fazer uma ótima adaptação fazendo com que os personagens conversem com o público nas partes do livro onde o autor também faz isso com o leitor (disponível em dvd).

O Guia do Mochileiro das Galáxias - o ivro mais engraçado do mundo

Série de ficção científica criada por Douglas Adams, originalmente um programa transmitido pela rádio britânica BBC Radio 4 em 1978, e posteriormente adaptada para outros formatos como a "trilogia" de quatro livros (que na verdade, são cinco - esqueça os dois últimos), uma série de TV da BBC em 6 episódios (bastante fiel ao livro) e o filme de 2005 (esqueça o filme).
Conta as desventuras de Arthur Dent, junto com seu amigo Ford Prefect (que na realidade é um extra-terrestre que trabalha para o Guia do Mochileiro das Galáxias), logo após o planeta terra ser destruído.

A partir desse livro, o número 42 nunca mais foi o mesmo; o Guia do Mochileiro das Galáxias, na verdade era o Google, que foi inventado então em 1978; uma toalha ganhou mil e uma utilidades (25 de maio é o dia internacional da toalha); você descobrirá para onde vão as canetas e guarda-chuvas que perdemos todos os dias, e descobrirá também a resposta para a maior de todas as perguntas.. "o que é a vida, o universo e tudo o mais?"

A regra mais importante é dada aí embaixo por Marvin - o robô depressivo:



 Douglas Adams - o autor



Douglas Noël Adams (Cambridge, 11 de março de 1952Santa Bárbara, 11 de maio de 2001) foi um escritor e comediante britânico, famoso por ter escrito esquetes para a série televisiva Monty Python's Flying Circus, junto com os integrantes desse grupo de humor nonsense, e pela série de rádio, jogos e livros The Hitchhiker's Guide to the Galaxy.
Os fãs e amigos de Adams o descreveram também como um ativista ambiental, um assumido ateísta radical e amante dos automóveis possantes, câmeras, computadores Macintosh e outros 'apetrechos tecnológicos'. O biólogo Richard Dawkins dedicou-lhe seu livro The God Delusion e nele descreve como Adams compreendeu a teoria da evolução e, tornou-se um ateísta. Adams era um entusiasta de novas tecnologias, tendo escrito sobre email e usenet antes de tornarem-se amplamente conhecidos. Até o fim de sua vida, Adams foi um requisitado professor de tópicos que incluíam ambiente e tecnologia.

"Há uma teoria que indica que sempre que qualquer um descobrir exatamente o que, para que e porque o universo está aqui, o mesmo desaparecerá e será substituído imediatamente por algo ainda mais bizarro e inexplicável... Há uma outra teoria que indica que isto já aconteceu " Douglas Adams




domingo, 3 de julho de 2011

Robinson Crusoe e a linguagem jornalística

Daniel De Foe já tinha 60 anos quando lançou este clássico em 1729. O mesmo já havia feito um excelente trabalho narrando os eventos da peste negra, mesmo sem tê-los vivenciado. Com Robinson Crusoe ele solidificou o que ficou conhecido como a linguagem jornalística, narrando os fatos com muitas referências e uma minunciosidade jamais vista antes. O livro já recebeu várias adaptações para cinema, teatro, televisão e até outros livros, que ficaram conhecidos como "ficção da ilha deserta", e também já recebeu vários estudos de cunho psicológico, filosófico, histório e até homossexual, e serviu de propaganda para o imperialismo britânico, fazendo crer que a colonização de selvagens seria uma missão divina para o bem da humanidade.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Sandman - uma das melhores coisas que já li

Sandman é uma revista de história em quadrinhos (banda desenhada em Portugal), sucesso de crítica e público. Foi criada por Neil Gaiman em 1988 para a Vertigo, selo para adultos da Editora DC Comics. Suas histórias descrevem a vida de Sonho, o governante do Sonhar (o mundo dos sonhos) e sua interação com o universo, os homens e outras criaturas.

Sonho

Sonho (que também é conhecido como Morpheus, Sandman, Morpheus, Oneiros, (Lorde) Moldador, Kai’Ckul e vários outros em línguas já esquecidas) é o governante do Sonhar. Ele é um Pérpetuo - os Perpétuos (the Endless) são manifestações antropomórficas de aspectos comuns a todos os seres vivos: Destino, Morte, Sonho, Destruição, Desejo, Desespero e Delírio. Os 7 perpétuos não são deuses, mas sim entidades além, responsáveis pelo ordenamento da realidade conhecida. Só sua existência mantém coeso o universo físico e todos os seres vivos.

Personalidade

Sonho é um herói nobre, trágico, no estilo tradicional dos heróis da tragédia grega. Às vezes parece insensível, outras meditativo ou irado, mas invariavelmente melancólico. Já seu lado mais racional está sempre ciente de suas responsabilidades, tanto para com as pessoas comuns, quanto para aqueles de suas terras. Compartilha de uma ligação recíproca de dependência e de confiança com sua irmã mais velha, a Morte. Apesar de obscuro, talvez por ter de conviver com a imaginação e os desejos reprimidos de todos os seres vivos que libertam suas mentes em seu reino, ele se esforça vigorosamente em compreender sua própria natureza e a dos outros perpétuo¨

Aparência

De modo geral, Sandman aparece para cada pessoa como o aspecto mais nobre de sua raça. Como personagem, Sonho é extremamente pálido, tem cabelos negros e se veste geralmente apenas com uma peça de tecido preto enrolada ao corpo. A forma na qual geralmente é visto na revista parece ter sido baseada na aparência do cantor Robert Smith (vocalista da banda The Cure).Já apareceu, na história chamada "Histórias na Areia", interagindo com os antepassados de uma tribo da África sub-saariana, representado como um homem negro chamado Kai'Ckul. Também já apareceu transfigurado em gato na história "Sonho de Mil Gatos" e também como raposa no especial "Caçadores de Sonhos". Sonho às vezes é visto com uma ou mais de suas ferramentas: uma algibeira cheia de areia, um rubi e um elmo de formato bastante singular. O elmo - feito com ossos de um deus morto, só costuma ser usado em algumas situações, como viagens a lugares inóspitos - também é seu símbolo na galeria de cada Perpétuo. Ele sempre se veste de preto, exceto quando usa seu traje formal, que tem detalhes roxos e azuis. No seu passado não costumava ser assim. Na história "Homens de Boa Sorte", Sonho é visto em diferentes momentos nos últimos 500 anos. Nessa história seus trajes são um pouco mais convencionais do que os do Sonho moderno, mas ainda com um ar de excentricidade. Outro detalhe, seus olhos são negros como a noite pontilhada por milhares de estrelas brilhantes.

Poderes e Habilidades

No mundo real, Sandman é praticamente indestrutível, já que não é feito de carne e osso, mas sim de ideias solidificadas.Ele também pode fazer objetos e ele mesmo desaparecerem, entrando e saindo de sonhos e mundos do Sonhar,assim como pode materializar sonhos em realidade.Outra habilidade sua é a de conhecer pessoas, em um nível básico e instintivo, já que ele manda sonhos a elas.Morte e Destino compartilham esta mesma habilidade(Destino possui a habilidade em um grau mais elevado, pois conhece tudo a respeito de todos). No Sonhar, seus poderes são mais elevados, pois ele é o rei e mestre deste mundo.Sandman é capaz de transitar nos sonhos, enviar e controlar sonhos e influenciar os eventos em sonhos.Também possui poder sobre a natureza fundamental da realidade e então é capaz de distorcê-la e mudá-la. Um poder que é mais considerado um dever é a responsabilidade pelo conteúdo dos sonhos e fazer que certas mensagens e ideias cheguem às pessoas certas na forma de sonhos.A intensidade de seu poder varia em outras dimensões, como regra geral.

O Sonhar

As mentes de todos os seres vivos estão ligadas ao reino de Morpheus, o Sonhar. É para lá que vão as almas de todos os que dormem e onde são guardadas lembranças e pensamentos da hora do sono. O Sonhar guarda também o mundo imaginário de cada sonhador, várias realidades alternativas e seres imaginários se escondem lá. Sua biblioteca abriga bilhões de livros que nunca foram escritos. Toda a sanidade mental dos seres depende da boa administração desse reino (já que a realidade física do universo e mental dos seres também depende de nada "vazar" de lá para cá)e Sandman executa suas funções de maneira magistral. No sonhar vivem, por exemplo, Caim e Abel. Segundo o próprio Sandman, os deuses são gerados no Sonhar, nascendo como sonhos, e só então assumindo seu papel como divindades.

Neil Gaiman - o autor



Neil Richard Gaiman (Portchester, 10 de novembro de 1960) é um autor de romances e quadrinhos inglês. Vive em Minneapolis, Estados Unidos da América com sua ex-mulher, Mary McGrath, e três filhos: Holly, Michael e Maddy Gaiman.
Entre suas obras em prosa estão "Deuses Americanos" e "Belas Maldições", a segunda em parceria com Terry Pratchett; e sua criação quadrinística mais conhecida é Sandman.
As capas da revista foram desenhadas pelo parceiro artístico e amigo de Neil Gaiman, Dave McKean (com quem trabalhou em outras histórias em quadrinhos como Violent Cases, Orquídea Negra e Mr. Punch). Em seus trabalhos cinematográficos, encontramos "Mirrormask", seu filme ao lado de Dave McKean e a Jimmy Hensons Company, estreou em Maio de 2005 nos cinemas e "Neverwhere" mini série para televisão que escreveu, e é exibido pela BBC inglesa. Em 2007, entrou em cartaz a animação Beowulf, co-roteirizada por ele, além do longa de Stardust, uma de suas mais aclamadas obras, realizada ao lado de Charles Vess.
Outra obra sua que virou filme foi Coraline, e também chegou a dirigir um filme junto com Dave Mckean, Mascára da Ilusão.

Literatura de Cordel - Chap-book

¢“embora tenhamos recebido a nossa literatura de cordel via Portugal e Espanha, as fontes mais remotas dessa manifestação estão bem mais recuadas no tempo e no espaço. Elas estão na Alemanha, nos séculos XV e XVI, como estiveram na Holanda, Espanha, França e Inglaterra do século XVII.”

A Festa do Judas

A Conspiração da pólvora  (1605) foi uma tentativa mal-sucedida de um grupo de católicos provinciais ingleses de assassinato do rei Jaime I de Inglaterra, de sua família, e da maior parte da aristocracia protestante em um único ataque, às Casas do Parlamento, durante a cerimônia de abertura. O objetivo deles era explodir o parlamento inglês durante uma sessão na qual estaria presente o rei e todos os parlamentares utilizando trinta e seis barris de pólvora estocados sob o prédio do parlamento. Guy Fawkes como especialista em explosivos seria responsável pela detonação da pólvora.
Todo ano, no dia 5 de novembro, pessoas no Reino Unido, Nova Zelândia, África do Sul, Terra Nova e Labrador e São Cristóvão celebram a falha da conspiração, na chamada Noite de Guy Fawkes (o significado político do festival é de pouca importância atualmente). As crianças fazem um boneco de pano chamado de "Guy" e pedem dinheiro para comprar fogos de artifício. O destino final de "Guy" é o mesmo do boneco "Judas" no Sábado de Aleluia no Brasil - a "punição"



Guy Fawkes pode ser considerado o primeiro terrorista documentado na História, e foi homenageado no HQ V de Vingança, de Alan Moore (um clássico dos quadrinhos), que virou filme (leia o quadrinho, esqueça o filme).

Cultura Inglesa x Cultura Nordestina


Atualmente existe uma forte corrente em resgatar e manter a dita Cultura Nordestina, como forma de criar uma identidade para o povo que a vivencia.
Isso é algo muito interessante e imprescindível para criar auto-estima e enriquecer o corpo e o espírito da população.
Mas é preciso entender um pouco da conjuntura histórica para poder se situar no tempo e no espaço que é reservado à dita cultura.
Convenhamos que o Brasil foi descoberto em 1500, enquanto a Inglaterra já estava na Idade Média (a imprensa já havia sido inventada, Thomas More estava prestes a escrever A UTOPIA (1516), um marco nas estruturas políticas até hoje...) nós ainda estávamos na Idade das Sombras.
Vejamos alguns exemplos da influência da cultura inglesa para a formação do nosso povo e dos nossos costumes (hoje verdadeiramente) nordestinos.